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GESTÃO DE DOCUMENTOS 2

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS

Este texto tem por objetivo mostrar a importância do programa de gestão de documentos, que cobre todas as atividades relacionadas ao ciclo de vida dos documentos e auxilia um arquivo na execução de suas funções.

A partir da Segunda Guerra Mundial a produção documental cresceu superando a capacidade de controle e organização das instituições.

Para solucionar este problema surgiu a teoria das três idades que define o ciclo vital dos documentos e também o novo conceito de gestão de documentos.

Nos Estados Unidos a gestão de documentos estabeleceu-se através da lei Federal de Arquivos de 1950 e incorporou-se na terminologia arquivística após sua inclusão no Dicionário do Conselho Internacional de Arquivos, em 1984.

No Brasil o termo consagrou-se com a lei número 8159 de 8 de janeiro de 1991, que preceitua sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.

No art. 3 desta lei, gestão de documentos é o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

Assim, podemos destacar as três fases básicas da gestão de documentos: a produção documental, a utilização dos documentos e o atendimento aos usuários.


Produção Documental

Refere-se à elaboração dos documentos, produzidos em decorrência das atividades e finalística de uma unidade orgânica.

O responsável pela gestão dos documentos deve contribuir para que sejam criados apenas documentos essenciais à administração da instituição.

Em síntese, o atual trabalho arquivístico inicia no momento em que a concepção de uma informação se materializa sob a forma de um documento.

Utilização dos documentos

Esta fase é referente ao caminho percorrido pelos documentos. Indispensáveis para efetuar as funções administrativas, técnicas ou científicas das instituições, assim como seu controle e guarda uma vez que encerada sua tramitação.

É quando começa o trabalho dos arquivistas nos nossos tempos.

Inclui-se nesta fase as atividades de protocolo, empréstimo e consulta, expedição de documentos e a classificação que cumprindo o ciclo de vida útil dos documentos, possibilita a avaliação racional e a destinação de documentos.


Protocolo

Protocolo é o controle de qualquer documento.

É visto como uma burocracia, mas é o espaço de realizar um controle, registro da tramitação de documentos, para se ter a informação atualizada.

O protocolo pode ocorrer através de planilhas, livro, banco de dados, sistema informatizado…

O objetivo do protocolo nos programas de gestão de documentos é o de localizar qualquer documento avulso ou processo que tenha entrado num órgão governamental ou empresa privada. Mas, para obter e proporcionar aos usuários serviços de qualidade, o programa de gestão vai mais além.


Classificação e arquivamento

O processo de gestão engloba a classificação e a ordenação aliadas a uma avaliação, constituindo um processo muito importante.

A classificação separa os documentos, antecedendo a ordenação.E a ordenação usa um método de arquivamento, um plano ou esquema, para unir os documentos.

O objetivo da classificação é que todos os documentos de, para ou sobre uma pessoa, assunto, local, objeto, fenômeno ou acontecimento, sejam arquivados juntos, constituindo uma unidade de arquivamento.


Empréstimo e consulta

É uma atividade nobre da gestão de documentos. Serve tanto a administração como a pesquisa.

O trabalho de gestão de documentos, da produção documental à destinação final é desenvolvida visando à recuperação rápida e completa da informação.

Diante das implicações éticas e os riscos que tem o empréstimo dos documentos, é necessário o seu controle para garantir a integridade do acervo e também informar com segurança onde está o documento, evitando, assim, a criação de lacunas nos arquivos.

Deve-se utilizar um guia-fora que ficará no lugar da pasta/processo junto com o recibo do dossiê/processo. Este deve conter data de retirada, nome de quem retirou, sua assinatura, unidade administrativa, índice da pasta e assinatura do arquivista responsável pelo empréstimo.

Quanto aos prazos para empréstimo devem ser claramente definidos e afixados, podendo ser renovado mediante sua apresentação no arquivo.


Expedição de documentos

Os arquivos são formados de documentos recebidos, produzidos e expedidos por uma instituição. Portanto, cabe aos arquivistas acompanhar e exercer também controle sobre as cópias de todos os documentos que saem da instituição.


Destinação de documentos

Existem documentos de valor temporário valor permanente e não deverão ser eliminados.

Documentos que freqüentemente são utilizados, outros usados com menos freqüência e os que não são usados, e também aqueles que após a conclusão, não sofrem uso.

Diante dessas diferenças referentes ao valor, freqüência de uso , avaliação, seleção ,eliminação de documentos devem ser cuidadosamente estudadas , planejadas e implantadas.


Analise, avaliação, seleção e eliminação

Essas operações estabelecem o prazo de vida dos documentos, de acordo com seus valores probatórios e informativos.

As instituições devem verificar o valor de cada documento e determinar os que serão conservados ou eliminados.

Os estudos para determinar a caducidade dos documentos devem ser feitos pela comissão permanente de avaliação de documentos. Essa comissão elabora instrumentos de investigação como: tabela de temporalidade e lista de eliminação.

A tabela de temporalidade determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediário ou ir para o arquivo permanente, estabelecendo critérios para a microfilmagem e eliminação. E a lista de eliminação é uma relação específica de documentos a serem eliminados numa única operação que necessita ser aprovada pela autoridade competente.

A primeira seleção de papéis deve ser feita no arquivo corrente, quando da sua transferência para o arquivo intermediário ou recolhimento para o arquivo permanente.


Transferência e recolhimento

Transferência é a passagem dos documentos dos arquivos correntes para os intermediários.

Recolhimento é quando a transferência é feita para os arquivos permanentes.

A transferência e o recolhimento requerem planejamento, com uso de um método econômico e eficiente.

Transferir não altera o método de arquivamento que deve ser o mesmo no arquivo corrente, intermediário e permanente.


Classificação dos arquivos

Arquivos correntes:

Onde são guardados os documentos de uso freqüente, são aqueles em que o ato administrativo não terminou.


Arquivos intermediários

Sua principal função é assegurar a preservação de documentos que não são mais movimentados, e que devem ser guardados, temporariamente para serem eliminados ou arquivados definitivamente, para fins de prova ou pesquisa.

Este arquivo tem duas vantagens: de centralizar e de administrar os documentos, que perderam sua utilidade corrente para as administrações.

Evitando sua eliminação descontrolada e permitindo uma verdadeira política de conservação dos arquivos.


Arquivo permanente

Arquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos ou recebidos por um governo ou firma, no decorrer de suas atividades e arquivados ou conservados para efeitos futuros.

Com o passar do tempo, diminui o seu valor administrativo e aumenta sua importância como documento histórico.

A função deste arquivo é reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consulta dos documentos oficiais, de uso não-corrente.

O principal objetivo da reunião dos arquivos em órgãos central é torná-los acessíveis e colocar à disposição dos usuários a experiência do passado, refletida em um documento.

Um programa de gestão de documentos deve completar a seleção e capacitação de recursos humanos: a definição das instituições físicas e dos equipamentos: a elaboração de manuais com normas e procedimentos e assegurar o uso adequado da micrográfica, processamento automatizado de dados e outras técnicas avançadas de gestão de informação.


Conclusão

Os arquivos ainda não são reconhecidos, mesmo recebendo recursos, que são insuficientes. Outro problema é a carência de pessoas capacitadas para trabalhar nos arquivos.

É preciso mudar a consciência social, de que os arquivos são depósitos, e investir em recursos para os arquivos, como também contratar pessoas capacitadas para trabalhar em arquivos . Pois é dessa forma que os arquivos serão reconhecidos e os objetivos serão alcançados com um eficaz Programa de Gestão de Documentos.


Bibliografia

ARQUIVO E ADMINISTRAÇÃO –
Publicação oficial da Associação dos Arquivistas Brasileiros.

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